Poesia autoral: Papel riscado - Leandro Silvério

Poesia autoral: Papel riscado


Quantas lembranças.
Não quero em nada, reviver o todo.
Apenas cheguei a uma certa idade, onde o fato de sentir saudade,
Tornou-se por essência, algo bom.

Tenho saudade do violão, ainda que velho e desafinado.
Sonoro e bem-quisto, fazia-se cantante pelas madrugadas de domingo,
Suave melodia declamada, junto da lua brincava de fazer canção;
E às vezes, até poesia.

Tenho saudade da agenda cheia de nomes de amigos, em meio a papéis riscados.
Vã fora a tentativa de sobrescrever o passado.
Nossa memória não usa lápis, e decide por escreve a tinta, para jamais ser apagada.

Tudo é saudade, até mesmo desse texto, ainda que inacabado no agora já me faz falta.
Pela palavra que neste soneto, não fora dita.
Nessa última linha escrita.

Leandro Silvério.



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